Como uma "recém-mãe", o tema educação tem pairado sobre meus pensamentos. Minha filha tem apenas 1 ano, mas já entende o que é "sim", "não", e sabe bem o que quer. Ainda falta bastante para os anos formais, contudo, já há muito a se fazer. Um ser humano tão pequeno, cheio de personalidade e habilidades únicas, em "minhas mãos".
Criar uma pessoa é uma responsabilidade imensa. Aprendemos muito na prática, por conselhos e instinto; mas nem tudo, e eu diria que não muito, é instintivo na maternidade. E com essa consciência tenho me disposto a conhecer mais e me aprofundar sobre este tema, especialmente a respeito do método Charlotte Mason, o qual já ouvia falar e conhecia pessoas próximas que aplicavam os "conselhos" amáveis da Srta. Mason em seus lares e tinham lindos frutos.
Tenho sido profundamente impactada pela forma como Charlotte via as crianças: como pessoas, indivíduos, como filhos de Deus confiados a nós. Essa perspectiva muda a forma como agimos, como exercemos nossa autoridade sobre nossos filhos e como os educamos.
Estamos conduzindo nossos filhos a um alvo, ao conhecimento de Deus, e o caminho que leva até ele importa. O método é o meio para um fim; não é uma fómula para alcançarmos o sucesso, mas um guia para nos lembrar para onde estamos indo, e mais, para onde estamos conduzindo nossos pequenos.
Tenho aprendido que estar em uma posição de autoridade exige primeiramente de mim. Exige que eu esteja me sujeitando à autoridade de Deus, sob a qual estou, ao exercê-la sobre meus filhos. Exige de mim mais amor, mais responsabilidade, mais compromisso, mais ordem, mais sensibilidade e fidelidade, mais entrega e retidão.
Ainda há muito a aprender e a colocar em prática, todavia, já sou extremamente grata por todo o conhecimento disponível sobre este caminho precioso da educação, deixado por Charlotte Mason. Sua visão certamente foi inspirada por Deus.
Tendo em vista a formação de uma geração a partir de nossos filhos, somos convidados a refletir o quanto temos nos dedicado a instruí-los e quem os fará; pois de qualquer forma, alguém fará. Essa responsabilidade é nossa (não da escola, da igreja ou da comunidade), é responsabilidade dos pais; e espero, com a graça de Deus, não abdicar disso.
Maternidade;
Educação;
Charlotte Mason;