Descobrindo Charlotte Mason
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O hábito da obediência

O hábito da obediência
Emanuelly Medeiros
set. 9 - 2 min de leitura
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As crianças precisam ser treinadas em obediência e esse treinamento é um dever dos pais. Charlotte fala que "os pais não têm o direito de renunciar à obediência de seu filho e cada ato de desobediência na criança é uma condenação direta dos pais". Que palavras fortes e verdadeiras! Mas que batem diretamente de frente com as filosofias propagadas nos dias atuais.

A obediência é um mandamento de Deus. Por isso, não podemos renunciá-la. Em Colossenses 3:20 vemos a obediência como um dever dos filhos: "vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor" e em seguida, no versículo 21: "vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo".

Charlotte fala que para a obediência ser transformada em hábito, ela precisa ser exercida de boa vontade, não por constrangimento ou por coerção, mas porque a criança deseja sinceramente obedecer. Para que isso aconteça devemos trabalhar na instrução da consciência da criança. Acredito que a melhor maneira para se atingir isso, gradualmente, seja através da leitura de livros vivos, da Bíblia Sagrada e de outros que tragam valores e virtudes como centro.

Achei muito interessante duas dicas que Charlotte trás para desenvolver este hábito nas crianças: a primeira, é que a mãe precisa ter autocontrole para ordenar apenas aquilo que ela deseja realmente que seja cumprido completamente; e, em segundo lugar, não encher as crianças de ordens em cima de ordens, de forma a sobrecarregá-las com um fardo muito pesado. Eu também acredito que precisamos medir a capacidade da criança de forma a não ordenar o que ela ainda não seja capaz de fazer.

Acho que foi isso que o apóstolo Paulo quis dizer com "não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo": Se sobrecarregarmos nossos filhos com ordens e mais ordens sem fim, corremos o risco de deixá-los desanimados, o que dificultaria o fortalecimento da vontade em obedecer.

Entretanto, se dermos poucas ordens, mas esperarmos que sejam completamente e alegremente cumpridas, estaremos fortalecendo esse que é, não apenas um hábito, mas um dever sagrado, não só da criança, mas de todo ser humano, que deve obedecer às leis, à consciência e, principalmente, a Deus.


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