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O grande reconhecimento requerido dos pais

O grande reconhecimento requerido dos pais
Emanuelly Medeiros
jun. 17 - 2 min de leitura
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Narração baseada no Cap. XXV- Pais e Filhos

Charlotte Mason inicia este capítulo se referindo a um afresco presente em uma capela florentina, onde estão representadas, dentre outras coisas, as sete ciências geológicas ou naturais e seus respectivos capitães-mestres: Gramática (Prisciano), Retórica (Cícero), Lógica (Aristóteles), Música (Tubal Cain), Astronomia (Zoroastro), Geometria (Euclides) e Aritmética (Pitágoras). Mas, o mais interessante nessa obra é que, acima dessas ciências e respectivos mestres, está representado o Espírito Santo, cuja função é derramar sabedoria sob cada um deles. E isso acontece independentemente se estes mestres e grandes cientistas e pensadores criam ou não no Deus Vivo, reconheciam ou não a fonte de suas inspirações.
O Espírito Santo é o Grande Inspirador, Grande Instrutor e Professor de toda a humanidade. Este é o grande reconhecimento requerido dos pais. Ele nos instrui não apenas nas coisas do Espírito ou da Moral, mas também naquelas coisas que denominamos inadvertidamente de "seculares". Ele instrui cada pequena criança em todos os momentos, bastando que, para isso, façamos nossa parte como cooperadores do Espírito Santo.
E o que podemos fazer? 
Semear a todo instante ideias vivas e acreditar nas crianças como seres espirituais, pessoas capazes de lidar com ideias boas, não diluídas, não reduzidas, mas advindas das grandes mentes diretamente inspiradas por Deus.
As crianças precisam de livros, livros vivos. Nada menos que os melhores livros são o suficiente para elas. Todas as lições devem conter ideias vitalizantes, dignas de atrair o Espírito Santo para cooperar neste processo de aprendizagem. Devemos fazer nossa parte como inspiradores, treinadores e aqueles que revelam Deus aos filhos e, acima de tudo, convidá-lO para estar conosco quando a criança estiver aprendendo a andar, a comer, a tocar um instrumento, a andar de bicicleta, a dançar, a ler, a desenhar, a escrever, a narrar suas descobertas; quando estiver aprendendo Gramática, Geografia, Matemática, História, Ciências...
Precisamos do Educador Supremo da Humanidade para aprender a viver, para ter vida e vida em abundância!

Imagem: Detalhes de afrescos. Andrea di Bonaiuto (Andrea da Firenze), 1365. Basílica de Santa Maria Novella, Florença 


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