Charlotte Mason deixa claro que a educação das crianças é uma das maiores responsabilidades e privilégio dos pais.
Em Educação no Lar, ela diz:
“aquele trabalho que é de suma importância para a sociedade é a educação das crianças… as influências familiares exercidas sobre a criança que determinam seu caráter e sua carreira como futuro homem ou mulher. Ser progenitor é uma coisa grandiosa: não há promoção bem dignidade que se possa comparar a isso. Os pais de uma única criança podem estar apreciando alguém que provará ser uma benção para o mundo”.
~Charlotte Mason, Educação no Lar, p. 27
Sim, nós temos em nossas mãos, crianças que são presentes de Deus mas que precisam ser educadas, ensinadas, disciplinadas, primeiramente por seus pais. Nossa autoridade sobre nossos filhos não é arbitrária e não temos o direito de fazer o que quisermos com eles. Charlotte abre nossos olhos e nos chama a refletir sobre a autoridade que Deus nos dá para esta tarefa de educar nossos filhos.
Os pais “não estão livres para dizer: ‘Eu posso fazer o que quero com meu próprio filho’. Crianças devem ser, na verdade, consideradas menos como propriedade particular do que como encargos públicos, colocados nas mãos de seus pais a fim de darem o melhor de si para o bem da sociedade”.
~Charlotte Mason, Educação no Lar, p. 27
O público alvo do livro Educação no Lar, quando foi publicado em 1886, eram mães. Por isso Charlotte fala da importância da mãe na educação das crianças, mas sabemos que os pais exercem grande influência neste trabalho também.
Nós temos um dever desafiador em nossas mãos, de instruir nossos filhos sob a autoridade de Deus com o desejo e esperança que eles se tornem homens e mulheres de bom caráter. Não importa o quão difícil seja esta tarefa, nós não a realizaremos sozinho, mas com a ajuda do Espírito Santo.
“‘A mãe é qualificada’, diz Pestalozzi, ‘e é qualificada pelo próprio Criador, para se tornar o principal agente no desenvolvimento de seu filho; ...e o que se exige dela é um amor pensante... Deus deu à criança todas as faculdades de nossa natureza, mas a grande questão permanece indefinida — como esse coração, essa cabeça e essas mãos serão empregadas? A que serviço serão dedicadas? Uma pergunta cuja resposta envolve um futuro de felicidade ou miséria para uma vida que lhe é tão querida. O amor materno é o primeiro agente na educação’”
~Charlotte Mason, Educação no Lar, p. 28