A família é a base da sociedade, uma criança bem educada contribui para um bem maior, o futuro da humanidade. A mãe deve ter consciência do quanto vale seu empenho para que isso se dê, vigiar para oferecer uma variedade nutritiva de alimentos para o corpo, alma e intelecto, a criança será capaz de fazer a absorção sozinha.
Charlotte fala sobre a idolatria da criança e como fazemos tudo para que não sofram frustração, isso é prejudicial, crescer e ficar forte pode doer e devemos estar prontas para ajudá-las da maneira que precisam, mesmo que às vezes elas preferissem outras coisas (Isso é desafiador para mim).
Existem dois caminhos educacionais possíveis, o método e o sistema.O método é um caminho passo a passo construído naturalmente no dia a dia, é vivo, com a finalidade clara, por isso deve ser leve, gradual e orgânico, ele se revela nas situações, devemos estar sensíveis para perceber. Já o sistema é organizado de forma a garantir resultados, tendo fim em si mesmo, traz conforto e praticidade, mas mata as oportunidades de trabalhar aspectos eternos da vida que não são possíveis sistematizar para educar.
Quando sabemos o que não fazer fica mais saber o que devemos de fato fazer. Não devemos portanto: Ofender, desprezar e impedir as crianças.
Ofender é desconsiderar ➡️ escolhas morais inegociáveis, boa alimentação, moradia, conhecimento e afeto. (O afeto é algo que me chamou a atenção, meus filhos têm diferença de 12 anos, quantas vezes me pego acariciando o mais novo na frente da mais velha, como isso deve ser doloroso para ela 😫)
Desprezar é subestimar ➡️ oferecer migalhas de presença materna e achar que é suficiente, colocar qualquer pessoa como cuidador, a criança tem uma alta capacidade de reconhecer o bem e o mal rapidamente, e com a mesma velocidade escolher um dos dois, por isso o cuidado com a atmosfera é tão importante.
Impedir ➡️ A Bíblia diz para sermos como crianças e para não as impedir, ou seja, elas naturalmente avançam para as coisas do céu e as percebem melhores que nós. Apresentar um Deus amoroso e digno, levar a criança (naturalmente) a ter prazer e alegria em honrar, adorar, ter reverência e cuidado com as coisas de Deus, para Deus e por Deus.